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PGR desiste de denúncia contra líder do Centrão

Arthur Lira também é réu em um outro processo, por corrupção passiva, em um caso de 2012

Arthur Lira

Deputado Arthur Lira (PP – AL) | Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

A Subprocuradora-Geral da República Lindôra Maria Araújo enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal defendendo a rejeição de uma denúncia por corrupção passiva apresentada em junho contra o deputado federal Arthur Lira (PP-AL).

Ele é um dos principais líderes no Congresso Nacional do chamado “centrão”.

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A acusação foi apresentada no âmbito de investigação da Operação Lava Jato que apurou pagamento de propina de R$ 1.588.700,00 a Lira, com valores retirados de um ‘caixa de propina’ que a Queiroz Galvão mantinha em favor do Partido Progressista.

No entanto, após petição da defesa de Lira, Lindôra entendeu que havia fragilidade probatória quanto aos fatos imputados ao deputado.

“Por conseguinte, em juízo de parcial retratação, manifesta-se o Ministério Público Federal favoravelmente ao pleito defensivo, a fim de que seja rejeitada a denúncia em relação a Arthur César Pereira Lira, com fundamento na ausência de justa causa”, registrou a subprocuradora-geral em seu parecer.

Em troca da suposta propina, segundo a denúncia, o deputado atuava para assegurar os interesses da empresa na diretoria de abastecimento da Petrobras, no Ministério das Cidades e, mais tarde, a partir de 2014, atuaria também no Ministério da Integração Nacional.

A investigação da PGR também tinha como alvos o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que era líder do PP antes de Arthur Lira e havia assumido o Ministério das Cidades em 2012, e os colegas de bancada Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo da Fonte (PP-PE).

Aguinaldo Ribeiro foi apontado como líder de uma organização criminosa formada por integrantes do partido. A PGR, contudo, disse não ter encontrado provas suficientes para buscar a condenação dos três deputados.

Outro processo

Arthur Lira também é réu em um outro processo, por corrupção passiva, em um caso de 2012.

Na ocasião, o então assessor parlamentar Jaymerson José Gomes de Amorim, foi apreendido com R$ 106 mil em espécie quando tentava embarcar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília.

Ele utilizada passagens custeadas pelo deputado federal e, ao ser preso, Amorim afirmou que a quantia pertencia ao parlamentar.

Com informações do Estadão Conteúdo

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