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‘Protegem mais os animais do que humanos’


Falar sobre direitos humanos atualmente pode ser motivo de muita discussão, uma vez que o conceito tem sido utilizado, também, por grupos que militam em favor de pautas que nem sempre atendem às reais necessidades humanas, de fato. Essa, por exemplo, é a visão do deputado Eli Borges.

“Essa é uma situação que temos que rediscutir no Brasil. O que efetivamente são direitos humanos? Eu entendo que são direitos para todos os humanos que tiveram o seu direito negado no ordenamento jurídico brasileiro, não importando de que lado estejam no fato, na história. Assim nós estaremos fazendo justiça a todos os brasileiros”, comentou o parlamentar.

Contudo, segundo Eli Borges, o trabalho da Comissão de Direitos Humanos no Brasil, na Câmara dos Deputados, apesar de louvável, tem deixado muito a desejar no quesito foco. Para o deputado, até os animais são mais valorizados nesse aspecto, do que os cidadãos.

Eli Borges explicou que a falta de observância das leis brasileiras, especialmente no tocante à igualdade entre os cidadãos, tem criado um desequilíbrio no tratamento dos diferentes grupos sociais, onde alguns acabam mais privilegiados do que outros.

“O que vale para definir quem tem e não tem direitos humanos é o ordenamento jurídico brasileiro, e, às vezes, percebo que a proteção aos animais na busca dos direitos humanos é muito mais forte do que a proteção aos humanos”, disse ele, segundo o Portal do Amaral.

O deputado também citou como exemplo a forma como os agentes da segurança pública são retratados pela imprensa no Brasil, assim como pelos partidos da esquerda. Em uma operação recente feita na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, os policiais foram duramente criticados devido ao número de criminosos mortos.

Eli Borges disse que “o policial, que no exercício da sua missão apreende o bandido muitas vezes não tem proteção dos direitos humanos, mas o bandido que está na cadeia tem os olhares especiais dos direitos humanos.”

E, por fim, ele também destacou “que aqueles que são héteros e caminham de uma maneira descente na sua visão nem sempre são alvos deste ramo do Direito e aqueles que buscam a vida homoafetiva têm um excesso de proteção dos direitos humanos.”





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