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Oposição vai ao STF contra 1º ato de Arthur Lira

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Pela decisão de Maia, caberia ao PT ocupar a Primeira-Secretaria | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

Na tentativa de barrar o primeiro ato de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara dos Deputados, 11 partidos de oposição anunciaram nesta terça-feira, 2, que vão ao Supremo Tribunal Federal. Lira anulou um ato de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao não considerar a formação do bloco de dez partidos que apoiou Baleia Rossi (MDB-SP). Além de eleger o presidente, os deputados iriam definir a composição da Mesa Diretora, grupo formado por outros seis parlamentares que participam das decisões de comando do Legislativo, desde medidas administrativas a questões políticas. Em síntese, a decisão de Lira permite que cinco das seis principais vagas da mesa fiquem com parlamentares do seu grupo.

Apenas o Partido dos Trabalhadores (PT) manteria um assento. A formação dos blocos é importante porque é com base no tamanho de cada um que é definida a distribuição dos demais cargos na Mesa Diretora. Pelos blocos autorizados por Maia, caberia ao PT, dono da maior bancada na Casa, com 54 deputados, a Primeira-Secretaria. Quem ocupasse a cadeira, ficaria responsável por gerir contratos e autorizar obras na Casa. O partido já havia indicado a deputada Marília Arraes (PE) para a função. No bloco de Baleia, estavam, além do PT, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede. Ao todo, estas siglas reúnem 211 deputados. Lira venceu Baleia por 302 votos a 145.

Leia também: “Arthur Lira, o Sombra”, reportagem publicada na edição 4 da Revista Oeste

Com informações do Estadão Conteúdo

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