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Mourão questiona: ‘Amazônia em chamas?’

“Somos o país que menos desmatou na história da humanidade”, escreveu o vice-presidente da República

Mourão

Vice-presidente Hamilton Mourão | Foto: Bruno Batista /VPR

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse neste sábado, 19, que as queimadas são “o coelho da vez, tirado da cartola, para como em uma mágica induzir o espectador a acreditar no truque que lhe está sendo encenado”.

Em artigo publicado nas redes sociais, ele destaca que os mais variados atores acusam o Brasil de não ser capaz de cuidar do seu patrimônio ambiental, em particular a Amazônia. “Uma ironia, levando em consideração que somos o país que menos desmatou na história da humanidade”, pontou.

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Mourão reforçou que o Brasil é a nação que tem a matriz energética mais limpa e a maior cobertura vegetal original, “chegando ao admirável valor de 84% de área nativa preservada na Amazônia e mais de 60% se considerarmos todo o território nacional”.

“Interesses econômicos e políticos a parte, também ocorre uma certa desinformação, que termina por ganhar força junto aos que jamais pisaram na Amazônia”, afirma o vice-presidente.

O texto diz que as queimadas que acometem a Floresta Amazônica e outros biomas do país também ocorrem no mundo, especialmente no período da seca. “Mas não na proporção trágica e com o descaso dos governantes como querem crer os donos das cartolas e dos coelhos”.

Ele destacou que o governo do presidente Jair Bolsonaro “não compactua com ilegalidades e manterá os esforços constantes no sentido de que criminosos ambientais sejam enfrentados de acordo com a lei”.

Dados do Inpe

Para Hamilton Mourão, é necessário entender o que significam os focos identificados pelos satélites do Inpe, o Instituto Pesquisas Espaciais.

“As imagens acusam todos os tocos de calor, o que não significa incêndio, pois qualquer área com temperatura acima de 470 – uma fogueira por exemplo — é assim identificada. Além disso, como consta no site do instituto, é comum uma mesma queimada ser detectada por vários satélites”, diz o vice-presidente.

Ele afirma que os dados brutos não distinguem as queimadas ilegais das legais, que ocorrem dentro dos 20% de terra que, de acordo com a legislação, pode ser explorada no bioma Amazônia.

“Por isso é importante que os dados sejam transparentes, contudo submetidos a uma análise qualitativa por meio de processo inteligente, levando a ajustes e correções, necessários para o combate ás ilegalidades e para que a informação produzida seja a expressão da verdade”, afirma.

“Não se deixem levar por narrativas tiradas da cartola, como o coelho daquele mágico”, finaliza o vice-presidente.

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