Filha de Roberto Jefferson está detida desde 11 de setembro — e seguirá dessa forma devido a mais uma decisão da Justiça
De pré-candidata à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PTB a pessoa que completará um mês na prisão. Assim se transformou a vida da ex-deputada federal Cristiane Brasil nas últimas semanas. Na sexta-feira, 9, ela teve negado pela Justiça o pedido para cumprir prisão domiciliar.
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Alvo da Operação Catarata, que investiga desvio de recursos na área de assistência social do Rio de Janeiro, Cristiane solicitou a prisão domiciliar por alegar pertencer ao grupo de risco da covid-19. Além dela, o empresário Flávio Chadud fez a mesmo requerimento junto ao Poder Judiciário. Ambos os pedidos foram negados.
Responsável por analisar o caso, a juíza Simone de Faria Ferraz afirmou que a defesa de Cristiane não apresentou “qualquer relatório médico indicando se tratar de enfermidade crônica que integre grupo de risco para covid-19”. Segundo o site G1, a ex-parlamentar disse sofrer de “transtorno misto depressivo ansioso”. Dessa forma, a magistrada rejeitou o pedido de prisão domiciliar — fazendo com que a filha de Roberto Jefferson permaneça na cadeia.
Tripla derrota judicial
Essa não foi a primeira derrota de Cristiane Brasil nos tribunais desde a prisão. Primeiramente, o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) negou a possibilidade de transformar a prisão preventiva em domiciliar ou monitoramento por tornozeleira eletrônica. Depois foi a vez o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitar a solicitação de liberdade.
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