Integrantes do PSOL protocolaram representação contra decreto de Bolsonaro para privatizar Parque Nacional de Brasília
Filiados ao PSOL protocolaram junto a Procuradoria-Geral da República uma representação contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro que autorizou a privatização do Parque Nacional de Brasília.
Os integrantes do partido argumentam que o Governo do Distrito Federal, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) não foram consultados antes da edição e publicação do decreto. “Isso deveria ser feito, pois 30% da água consumida no DF vêm da barragem de Santa Maria, localizada dentro do Parque”, afirma o documento.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro qualificou o Parque Nacional de Brasília no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). Isso significa que o local foi colocado na lista de privatizações previstas pelo governo.
A mudança tira do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a incumbência de cuidar dos detalhes operacionais do parque. Assim, o órgão poderá se dedicar integralmente à preservação ambiental da unidade.
Além disso, os concessionários terão que garantir a prestação dos serviços públicos de apoio à visitação, conservação, proteção e a gestão das unidades.
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