Fabio Pinheiro Lopes liderou equipe que deteve o traficante em 2019
Fabio Pinheiro Lopes é diretor do DHPP. Ele prendeu André do Rap no ano passado | Foto: Reprodução/YouTube/Jovem Pan
Líder da operação que resultou na prisão de André do Rap em setembro de 2019 lamenta o fato de, agora, o traficante estar fora da cadeia. Hoje, o diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) do Estado de São Paulo, Fabio Pinheiro Lopes, analisou a situação envolvendo o membro do PCC.
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Sem negar o descontentamento com a soltura do criminoso, que ao que tudo indica fugiu para o Paraguai, o diretor do DHPP afirma que saber da liberdade do bandido foi o mesmo que ter tomado um “banho de água fria”. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Os Pingos nos Is. A atração da rádio Jovem que conta com participações de Ana Paula Henkel, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza, colunistas da Revista Oeste.
Pinheiro Lopes lamentou a situação, mas não a decisão em si do Marco Aurélio. Na última sexta-feira, 9, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi o responsável por conceder o habeas corpus que fez o traficante do PCC deixar o sistema prisional brasileiro pela porta da frente. Para o diretor do DHPP, o magistrado é um “garantista” que “agiu conforme a sua consciência.”
Na conta do Legislativo
Fabio Pinheiro Lopes aproveitou a entrevista à edição de hoje de Os Pingos nos Is para responsabilizar o Congresso Nacional. De acordo com ele, Marco Aurélio pisou em “casca de banana” colocada no tribunal pelo Poder Legislativo. Nesse sentido, o delegado afirmou que o atual Código Penal é o “maior vilão” dessa história. Com isso, pediu para deputados e senadores retirarem o que “está errado” da legislação — em referência ao artigo sobre reavaliação periódica da prisão preventiva, que pautou o ministro do STF para soltar André do Rap.
Por fim, o diretor do DHPP admitiu: “vai ser bem difícil a recaptura” do traficante do PCC.
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