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Defesa de Witzel tenta adiar votação de impeachment

Depois da delação do ex-secretário da Saúde, defesa do governador do Rio questiona no STF subprocuradora que atuará na ação de impedimento

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Defesa de Witzel tenta destituir subprocuradora do impeachment para ganhar tempo | Foto: Philippe Lima/Governo do Estado do Rio

A defesa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, tenta ganhar tempo e adiar novamente a votação que pode definir o impeachment dele ainda este mês.

Na noite dessa sexta-feira, 14, os advogados entraram com uma petição na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a escolha da subprocuradora Lindôra Araújo para atuar no processo de impedimento na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).

De acordo com os defensores, Lindôra não poderia ter sido designada e a PGR deveria ter feito um sorteio. Foi destacado que a subprocuradora é a responsável pelas investigações dos desvios de recurso da saúde estadual, que se complicaram com a delação premiada do ex-secretário da pasta, Edmar Santos.

Os advogados alegam, por fim, que a escolha de Lindôra não observou o princípio do promotor natural do caso, o que fere a imparcialidade da ação.

Nem a PGR, nem o STF têm legalmente de responder à petição.

Já o recurso da Alerj que pede a queda da liminar que interrompe o início do rito de votação do impeachment do governador terá de ser analisado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes até essa segunda-feira, 17. Se a decisão for favorável à retomada do processo, calcula-se que o afastamento poderá ser votado até o dia 28.

Desespero

Em suas redes sociais, o governador Witzel afirmou não ter receio da delação de seu ex-secretário de Saúde.

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