Advogados do governador afastado querem reavaliação do relator do primeiro pedido, Edson Fachin ou que caso vá ao plenário da Corte
A defesa do governador afastado do Rio de Janeiro Wilson Witzel recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) novamente.
Desta vez, os advogados querem que o relator do primeiro recurso impetrado, ministro Edson Fachin, reavalie a questão e permita o retorno dele ao cargo ou que a questão seja levada a plenário, para que todos os ministros possam decidir.
De acordo com os defensores de Witzel, a decisão de afastá-lo do cargo — tomada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves em 28 de agosto e referendada pelo mesmo tribunal em setembro — não permitiu que o governador se defendesse das acusações. Por isso, o afastamento seria ilegal e ele deveria ser reconduzido ao cargo.
O afastamento foi solicitado devido ao envolvimento de Witzel em organização criminosa que desviava recursos da saúde do Estado.
O governador afastado também enfrenta um processo de impeachment que já chegou à fase de ser julgado em tribunal misto de desembargadores e deputados, a última antes da perda definitiva do cargo.
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