Processo de impeachment não deve avançar porque Crivella tem uma ampla base de apoio na Câmara Municipal
Os vereadores do Rio de Janeiro vão decidir nesta quinta-feira, 3, se abrem um processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
O pedido se baseia no esquema conhecido como “Guardiões do Crivella”, no qual funcionários comissionados da Prefeitura faziam “plantões” nas portas de hospitais para impedir o trabalho da imprensa.
Para a abertura do processo é necessária maioria simples, ou seja, se todos os 51 vereadores estiverem presentes, será preciso 26 votos para iniciar o processo.
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O processo de impeachment não deve avançar porque Crivella tem uma ampla base de apoio na Câmara Municipal.
A sessão está prevista para 15 horas e uma das estratégias dos vereadores pode ser o não comparecimento à sessão, o número necessário para a sessão ter início é de 26 vereadores.
Dois pedidos
A Câmara do Rio recebeu dois pedidos de impeachment, o da deputada estadual Renata Souza, do PSOL, será submetido a votação.
Pelo fato de conter o mesmo fundamento da peça apresentada pela deputada, a denúncia do vereador Átila Alexandre Nunes, do DEM, não vai ser analisado.
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