Foram feitas buscas nos comitês de campanha das duas candidatas.
A Operação Sólon, deflagrada nesta manhã, investiga uma suposta lavagem de dinheiro do grupo paramilitar para financiar campanhas eleitorais no Rio.
“São investigados crimes financeiros e de organização criminosa conexos a crimes eleitorais. Estamos próximos das eleições deste ano. A importância desta operação é diferente porque, em relação à operação, a gente constituiu um grupo de investigação sensível”, afirmou o superintendente regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Tacio Muzzi.
O superintendente explicou que a investigação teve início a partir de relatórios de inteligência financeira (veja mais detalhes abaixo).
“Essa é a grande diferença da operação que foi deflagrada hoje. A investigação começou através de movimentação financeira atípica. Essa movimentação foi o primeiro fio do novelo, e a partir daí começou a apurar a possibilidade de ligação com crime eleitoral”, disse.
“Não é a primeira vez que a polícia federal atua contra esse grupo. Em 2008, houve a Operação Voto Livre; em 2012, de novo; e agora em 2020”, lembrou o superintendente. “A mensagem tem que ficar muito clara: os órgãos de segurança estão atentos com relação aos currais eleitorais”.
Em nota, a candidata Suêd disse que está à disposição da Justiça para apuração dos fatos (veja a íntegra da nota no fim desta reportagem).