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SECRETÁRIOS DO GOVERNO WITZEL DESMENTEM GOVERNO E AFIRMAM QUE NÃO FORAM INDICADOS POR FLÁVIO BOLSONARO

O secretário de Ciência e Tecnologia do estado do Rio Leonardo Rodrigues e o ex-secretário de Governo Gutemberg Fonseca negaram terem entrado para o governo de Wilson Witzel por indicação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (31/08), Witzel afirmou que a dupla foi indicada pelo filho do presidente Jair Bolsonaro. “Foi um acordo de que nós fizemos a fim de que os partidos participassem do nosso governo, principalmente o PSL, que era o partido ainda está no governo. Eu nomeei dois secretários por indicação do senador Flávio Bolsonaro”, declarou. 

À CNN, os dois mencionados negaram a afirmação. O ex-secretário de governo Gutemberg Fonseca disse que o governador afastado mentiu e lembrou que trabalhou na campanha de Witzel, em 2018, “quando ele tinha 1% das intenções de voto”.

“Flávio Bolsonaro não me indicou. Inclusive disse, duas vezes, que eu não aceitasse o cargo, mas que a decisão era minha. Aceitei porque tínhamos um sonho de fazer um Rio de Janeiro diferente. Hoje, vendo tudo isso, estou decepcionado e triste”, afirmou Fonseca, que deixou o cargo em julho de 2019 por divergir do sonho de Witzel de ser candidato à Presidência em 2022. “Um belo dia, em uma reunião, ele começou a falar mal do presidente para mim, falar mal do Flávio. Não concordei com isso e saí”.

Em outubro do ano passado ele assumiu uma secretaria na prefeitura do Rio de Janeiro, de onde sairá na semana que vem, para se dedicar às campanhas municipais. 

Fonseca lembrou que, logo após o segundo turno das eleições, costurou um encontro entre o governador recém-eleito e o senador Flávio Bolsonaro. Na ocasião, segundo ele, Witzel agradeceu e prometeu “lealdade” à família do presidente da República. “O governador deve ter se esquecido disso. Ele se esquece de muita coisa, pegou tudo o que eu fiz por ele, quando ninguém acreditava, e jogou no lixo”, desabafou o ex-aliado. 

Procurado, Leonardo Rodrigues, que ainda é secretário de Ciência e Tecnologia, não quis dar entrevista, mas negou que tenha sido indicado pelo senador. Ele foi um dos alvos da Operação Tris in Idem, que prendeu 17 pessoas e afastou o governador Wilson Witzel.

CNN Brasil

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