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Preso por decisão de Moraes, jornalista bolsonarista pode ter ficado paraplégico em “acidente na prisão”

O jornalista Oswaldo Eustáquio, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, pode ter ficado paraplégico após ter sofrido um acidente na prisão, em Brasilia. Por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, ele foi preso na quinta-feira. O motivo da prisão teria sido uma ida dele ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para pedir ajuda em decorrência de supostas ameaças contra sua vida.

O magistrado da Suprema Corte entendeu que o jornalista estaria descumprindo normas judiciais de restrição e por isso transformou a prisão domiciliar em prisão preventiva.

Ontem, segunda-feira (21), Eustáquio foi levado às pressas ao Hospital de Base, na capital federal, depois de ter sofrido um suposto acidente no banheiro do presídio. De acordo com o relato de sua esposa, Sandra Terena, ele teria fraturado a vértebra e o seu estado de saúde é grave.

“Gente, estou aqui no hospital. Só falei com o médico. Fui informada que meu marido Oswaldo Eustáquio teve fratura na 5t e chegou ao hospital sem o movimento das pernas. Até agora nem eu nem o advogado pudemos ver meu marido. Angustiante isso. Ele precisa fazer ressonância” — escreveu ela às 0h06 desta terça.

O ativista Allan dos Santos, em suas redes sociais, divulgou o laudo do estado de saúde de Eustáquio, o qual informa que estaria incapacitado de movimentar suas pernas.

Paciente com relato de queda de altura (estava em cima da privada tentando arrumar o chuveiro) e após ficar algum período submerso na água. Quando socorrido já encontrava-se paraplégico. Relata que está, por livre escolha, há 5 dias sem comer e sem beber água. Relata que há cerca de 25 dias foi diagnosticado com dengue e teve os mesmos sintomas.

Oswaldo Eustáquio estaria com um “Acunhamento do corpo vertebral torácico T5, com um colapso parcial de sua placa terminal superior, determinado redução de sua altura em até cerca de 30%, sem retropulsão do muro posterior”.

Confira o laudo:

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