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Presidente do PSL, Luciano Bivar anuncia pré-candidatura para a presidência da Câmara dos Deputados

O deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), presidente do partido, confirmou, nesta segunda-feira (7), a sua pré-candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. Desde fevereiro de 2019, ele é 2º vice-presidente da Câmara.

Por meio de nota, o parlamentar informou ser o candidato que mais “aglutinou força e apoio para a candidatura” e que, “além de Rodrigo Maia (DEM-RJ) [atual presidente da Câmara”, temos um bloco de partidos como PSL, PTB e Pros”.

Procurado, o deputado Luciano Bivar não tinha sido encontrado para falar sobre a pré-candidatura, até a última atualização desta reportagem.

Eleições

Nesta segunda, o Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou o que diz a Constituição e proibiu a reeleição para as presidências da Câmara e do Senado.

Assim, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fica impossibilitado de disputar o pleito. Entre os parlamentares, Arthur Lira (PP-AL) é um dos que já se apresentou para a disputa.

Nesta segunda (7), o parlamentar alagoano visitou Pernambuco e conversou com o governador Paulo Câmara (PSB). Na ocasião, o governo do estado informou, por nota, que Câmara “debateu com o parlamentar projetos que podem contribuir para o avanço nas diversas áreas de Pernambuco e no Brasil”.

Em outubro de 2019, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do deputado federal Luciano Bivar, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A operação buscou apurar o uso de candidatura laranja pelo partido na eleição de 2018. Também foram cumpridos mandados na sede do PSL em Pernambuco e em uma gráfica

Investigações

A PF não informou, na época, qual candidatura era o alvo da operação, mas uma das investigadas, desde fevereiro do mesmo ano, era a de Lourdes Paixão, que recebeu R$ 400 mil da direção nacional do PSL, terceira maior verba concedida pelo partido. A candidata a deputada federal obteve 274 votos em 2018.

O dinheiro do fundo partidário foi enviado a Lourdes pela direção do PSL, que tinha como presidente, na época, Gustavo Bebianno. Após as eleições, Bolsonaro o nomeou ministro da Secretaria-Geral da Presidência, mas ele foi demitido depois das primeiras reportagens sobre as candidaturas de laranjas.

Em fevereiro, o advogado de Lourdes informou que o dinheiro repassado pelo partido foi usado para a confecção de adesivos e santinhos.

Lourdes informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter contratado uma gráfica para imprimir esses materiais de campanha. Mas, no endereço da empresa,  encontrou uma oficina de funilaria. Os funcionários dessa oficina afirmaram que ela está no edifício pelo menos desde março de 2018 – antes da campanha eleitoral.

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