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PF investiga venda de dados de autoridades e cidadãos comuns

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Foto: Canva

A Polícia Federal (PF) partirá para cima do crime cibernético que culminou na exposição de dados de mais de 223 milhões de brasileiros. Nesta quarta-feira, 3, a corporação recebeu a determinação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o caso, que resultou na divulgação até de informações pessoais de autoridades, como ministros do STF e do presidente Jair Bolsonaro.

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De acordo com a emissora CNN Brasil, a ordem para dar início à investigação sobre o vazamento de dados, inclusive de pessoas mortas, partiu do ministro Alexandre de Moraes. Além de mandar a instauração do inquérito, o magistrado determinou que empresas como Google, Yahoo e Microsoft tirem imediatamente do ar sites que estariam comercializando de forma ilegal dados de membros do Supremo e membros de outros Poderes da República.

No documento enviado à PF, Moraes lista quatro sites que, de acordo com ele, estariam envolvidos com o crime cibernético em questão. Afirma que um dos responsáveis já teria, inclusive, sido identificado pela Corte — mas não teve o nome divulgado por enquanto. Nesse sentido, pede para a Polícia Federal trabalhar com o objetivo de desvendar quais seriam os outros criminosos.

Pedido do Fux

Alexandre de Moraes pontua, entretanto, que a determinação é resultado de pedido feito diretamente pelo presidente do STF, Luiz Fux. O atual comandante do Supremo fez tal solicitação após reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo que revelou a divulgação irregular de dados de mais de 223 milhões de pessoas, entre vivos e mortos, entre autoridades e cidadãos comuns.

Leia também: “E se existisse o Twitter na 2ª Guerra Mundial?”, artigo do jornalista Dagomir Marquezi publicado na edição 45 da Revista Oeste.

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