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‘Mais uma que Jair Bolsonaro ganha’, diz presidente após suspensão de teste

Anvisa decidiu interromper os estudos clínicos da vacina chinesa da Sinovac “após a ocorrência de um evento adverso grave”

Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro | Foto: Marcos Corrêa/PR

Após a suspensão dos testes da CoronaVac no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e disse: “Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

A declaração foi dada em resposta a um seguidor no Facebook que perguntou se o governo federal iria comprar e produzir o imunizante se a ciência disser que ele é seguro.

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“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória”, escreveu Bolsonaro.

Os efeitos adversos enumerados pelo presidente são razões pelas quais um teste pode ser suspenso, citadas pela Anvisa no comunicado em que informou a suspensão dos testes. A agência não detalhou qual desses efeitos a levou a determinar a interrupção.

A agência decidiu interromper os estudos clínicos da vacina “após a ocorrência de um evento adverso grave”.

Instituto Butantan

Em nota, o Butantan informou que “foi surpreendido” pela decisão. Em entrevista à TV Cultura, nesta segunda-feira, 9, o diretor do instituto, Dimas Covas, afirmou que a Anvisa foi notificada de um óbito não relacionado com a vacina.

Ele negou que a morte possa ser classificada como um evento adverso. “Como são mais de 10 mil voluntários neste momento, pode acontecer um óbito”, afirmou. “Ocorreu um óbito, que não tem relação com a vacina. Portanto, não existe nenhum motivo para interrupção do estudo clínico”.

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