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Kalil rebate Bolsonaro, chama governo de irresponsável e diz não temer CPI da Covid

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que a gestão Bolsonaro foi irresponsável ao deixar faltar doses da vacina Coronavac em várias cidades do Brasil, afirma não temer investigações da CPI da Covid e ainda garante que Belo Horizonte seguirá determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o isolamento social, em resposta à ameaça do presidente Jair Bolsonaro de baixar novo decreto contra as restrições.  As declarações de Kalil foram dadas durante entrevista coletiva de ampliação da reabertura de mais atividades na capital mineira nesta quinta-feira (6).

“Meu sonho de consumo é alguém sentar no meu lugar aqui agora. Ele (Bolsonaro) não pode editar papel, porque papel o Estado está editando também. Eu quero é cesta básica, dinheiro, eu quero é cheque, leitos de UTI” afirmou.

O prefeito reforçou ainda que o STF é o responsável pela garantia das ações. “Quem trata de papel, quem trata de documento é o Supremo Tribunal Federal. Eu estou tratando aqui é de vidas”, enfatizou.

CPI

Sobre a CPI da Covid, que pode chegar a estados e municípios, Kalil disse que a prefeitura prestará contas de tudo que está sendo feito com o recurso federal.  “É apresentar nota fiscal do que foi feito com honestidade, seriedade”, disse.

“Tem gente que vai ter que explicar muita coisa. Graças a Deus a Prefeitura de Belo Horizonte não tem explicação para dar. Nenhum contrato que poderia ser emergencial foi feito dentro da prefeitura”, garantiu.

Kalil disse que assistiu “abismado” as revelações feitas pelos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, na CPI da Covid, sobre negligência do governo federal na gestão da pandemia.

Kalil atribuiu a responsabilidade pelo atraso na aplicação da segunda dose da vacina Coronavac em Belo Horizonte ao governo federal. Ele explica que, inicialmente, a prefeitura reservava imunizantes para a aplicação da segunda dose. No entanto, mudou a estratégia após o Ministério da Saúde  recomendar que todas as doses disponíveis fossem aplicadas, sem fazer reservas para as segundas doses.

“Entendemos que era um documento responsável. E fizemos isso [aplicamos todas as doses]. Foi irresponsabilidade do Ministério da Saúde que mandou um documento oficial dizendo que teríamos as doses aqui e nós acatamos”, alega.

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