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Julgamento sobre obras da Petrobras tem voto condenando Dilma a pagar R$ 300 mil

Ex-presidente da República é personagem em caso analisado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

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Dilma Rousseff na época em que era presidente da República (e conselheira da Petrobras) | Foto: ARQUIVO/PALÁCIO DO PLANALTO

Primeiro a votar no caso em que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que rege o mercado financeiro do Brasil, analisa a construção da refinaria de Abreu e Lima (PE), o diretor Henrique Machado decidiu pela condenação de Dilma Rousseff. De acordo com ele, que é o relator do tma na CVM, a ex-presidente falhou no dever de então integrante do conselho de administração da estatal.

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Nesse sentido, Machado entende que a petista deve pagar R$ 300 mil por ter “faltado com o seu dever de diligência na supervisão dos controles internos da Petrobras”. O diretor da CVM votou pela multa de mesmo valor para os outro sete membros do conselho de administração da Petrobras na época da aprovação da construção da refinaria em Pernambuco. Ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega integra a lista, assim como o ex-presidente da petrolífera, Sergio Gabrielli.

Machado foi, no entanto, o único a votar no julgamento iniciado hoje. Isso porque o também diretor da CVM, Gustavo Gonzalez, pediu vistas. Dessa forma, o assunto não tem data para voltar a ser analisado pela CVM.

Outra obra

Henrique Machado também foi o único da CVM a votar hoje em outro assunto relacionado a mais uma obra da Petrobras. E com Dilma Rousseff novamente envolvida: a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Nesse, contudo, ele votou por absolver a ex-presidente da República.

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