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Flávio Bolsonaro usou quase R$ 87 mil na compra de 12 salas comerciais no Rio

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) teria usado R$ 86,7 mil em dinheiro vivo para comprar 12 salas comerciais no Rio de Janeiro no período em que era deputado estadual. A informação consta em documentos obtidos pelo Ministério Público Estadual e foi confirmada pelo próprio Flávio em depoimento a promotores no inquérito das “rachadinhas” – apropriação de salário de servidores -, segundo reportagem publicada no domingo (9) pelo jornal O Globo.

No relato, a que o jornal teve acesso – depoimentos gravados de Flávio e de empreiteiros envolvidos na negociação -, o parlamentar afirmou aos promotores que pediu o dinheiro emprestados para o pai, o presidente Jair Bolsonaro, para um dos seus irmãos e para um ex-assessor do pai. Ele diz que tudo foi declarado no seu imposto de renda.

Detalhes de investigações relacionadas ao senador foram destaque na imprensa durante a semana. Na sexta-feira (7), foram revelados extratos bancários do ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, que comprovaram o depósito de 21 cheques, com valor somado de R$ 72 mil, na conta de Michelle Bolsonaro.

Defesa

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) anunciou que vai entrar com uma representação nos órgãos de correição do Ministério Público Federal (MPF) pelo vazamento de informações de procedimentos judiciais em que o parlamentar é parte.

Em nota divulgada à imprensa, a defesa do senador disse ter “recebido com perplexidade” as notícias de vazamento das peças e áudios de um procedimento que tramita sob sigilo. Além da representação, a defesa de Flávio diz que não vai mais permitir registros audiovisuais durante as manifestações do parlamentar durante os procedimentos judiciais.

Confira a nota da defesa de Flávio Bolsonaro na íntegra:

“A defesa do senador Flávio Bolsonaro tem recebido com perplexidade as notícias de vazamento das peças e áudios do procedimento que tramita sob sigilo, o qual é reforçado e afiançado às partes, pelos próprios membros do Ministério Público, ao início de cada ato processual.

Em tendo sido provada a ineficiência do sigilo imposto judicialmente à investigação, esclarece a defesa que a partir deste momento não serão mais permitidos os registros audiovisuais do Senador durante as suas manifestações procedimentais, além do que ainda esta semana representará aos órgãos de correição do MPF para que apure a falta e o delito, se houver”.

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