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RIO – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e o deputado federal Luiz Lima (PSL), seu adversário no pleito municipal, disputam os votos do eleitorado bolsonarista e, para isso, cobiçam o apoio de deputados federais próximos do Planalto. Atualmente, esses parlamentares estão divididos entre o apoio a Lima e a cautela, uma vez que aguardam uma sinalização do presidente Jair Bolsonaro.
Até o momento, nenhum deputado federal bolsonarista declarou apoio a Crivella. Lima, por sua vez, recebeu manifestações favoráveis de Daniel Silveira (PSL-RJ), Bia Kicis (PSL-DF) e General Girão (PSL-RN), que usaram as redes sociais para divulgar a torcida.
”Caminharei ao lado do meu amigo, o deputado federal Luiz Lima. Temos agora uma opção alinhada à base bolsonarista”, escreveu Silveira no Twitter. “Agora sim os cariocas têm alguém bacana, patriota, íntegro e apoiador do nosso presidente Jair Bolsonaro em quem votar”, postou Bia Kicis.
Ex-vice-líder do governo na Câmara, Otoni de Paula (PSC-RJ) afirma que “o único candidato que não apoiará é Crivella”. O deputado tem mantido conversas com Lima e negocia seu apoio ao colega de Câmara.
Na disputa pelo eleitorado bolsonarista, no entanto, é Crivella quem mais tenta se vincular a Bolsonaro. Com a autorização do presidente, divulga nas redes santinhos e jingles com imagem e nome de Bolsonaro, que, todavia, não declarou apoio a qualquer candidato.
À espera de aceno de Flávio
Até Major Fabiana (PSL-RJ), que chegou a ser cotada para vice de Crivella quando o PSL cogitava apoiar o prefeito, disse que aguardará um posicionamento de “seus líderes”, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o presidente.
— Gosto muito do Luiz Lima e admiro a figura carismática e gentil dele. Mas o direcionamento dos meus líderes é imprescindível — disse Fabiana.
A cautela também é adotada por Hélio Lopes (PSL-RJ) e Carla Zambelli (PSL-SP), dois dos deputados mais próximos de Bolsonaro.
— Há duas opções no Rio: Crivella e Luiz Lima. Prefiro aguardar a posição do presidente — afirmou Zambelli.
— Quando o Bolsonaro disser: “É esse”. Aí eu vou — endossou Hélio.
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