O comandante do Exército participou de uma live Na última quinta-feira (12/11), promovida pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), Pujol disse que os militares não querem fazer parte da política. “Não queremos fazer parte da política governamental ou política do Congresso Nacional e muito menos queremos que a política entre no nosso quartel”, mas participou desse encontro com políticos inclusive Raul Jungman ex-ministro de FHC e Temer, as falas do comandante de certa forma foram um “corretivo” na fala de Bolsonaro que rebateu as ameaças de Biden sobre a amazônia.
O comandante do Exército causou uma indisposição no ministério da defesa e Palácio do Planalto.
Em outra ocasião o presidente Bolsonaro visitou o Comando Militar do Sul, e ao estender a mão para cumprimentar Pujol, recebeu de volta uma saudação de cotovelo, isso na ótica militar foi uma falta de respeito por parte do comandante que parece não estar 100% alinhado com o Planalto diferente dos comandantes da Marinha e Aeronáutica que tem posturas mais discretas.
O que se percebe é que o General Pujol ainda vê o presidente como oficial intermediário e não como comandante em chefe das forças armadas brasileiras, a pecha de “capitão” ainda é vista por alguns militares que não olham para o presidente como o mais alto cargo das forças armadas.
