sábado, abril 27Notícias Importantes
Shadow

Bolsonaro se articula para pôr fim à ‘indústria da seca’ no semiárido

Ações de Bolsonaro no Nordeste garantem segurança hídrica, geração de trabalho e renda com inclusão social para o semiárido

Bolsonaro - semiárido

Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta populares no Aeroporto Internacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI) | Foto: Alan Santos /PR

O governo está empenhado em pôr fim à “indústria da seca”. Por décadas, políticos se aproveitaram da seca no sertão nordestino para manter o poder reinante e as tradicionais políticas assistencialistas. Entretanto, a ida do presidente Jair Bolsonaro a Campo Alegre de Lourdes (BA) para inaugurar a segunda etapa do Sistema Integrado de Abastecimento de Água do município é um claro sinal da mudança de paradigma.

A viagem de Bolsonaro foi uma das visitas que ele fará ao semiárido nordestino. No próprio Estado da Bahia, há a expectativa de que ele volte, em breve, para autorizar a liberação de recursos para obras e ações do Projeto Baixio de Irecê (PBI). Considerada o maior projeto de irrigação do Brasil, a ação vai irrigar uma área total de 48 mil hectares.

Mantida pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a área irrigada abrange os municípios de Irecê (BA), Itaguaçu (BA) e Xique-Xique (BA), todos localizados no semiárido. Ao longo da última semana, técnicos do governo promoveram encontros com investidores interessados em desenvolver a região.

Ovino Bom

O interesse na implantação do Baixio de Irecê vai além dos empresários circunscritos ao perímetro de irrigação. E chega aos pequenos produtores rurais das áreas de sequeiro da região, que enxergam entusiasmados a possibilidade de o PBI produzir grandes quantidades de grãos, sobretudo milho, e garantir a segurança alimentar dos rebanhos.

A Agropecuária Vilani, com 3 mil hectares de área a ser irrigada, poderá produzir cerca de 36 mil toneladas de milho numa safra anual, o que atenderá à demanda alimentar de 3 milhões de cordeiros, considerando-se que esse animal consome 12 quilos de milho. Assim sendo, pode-se afirmar que, sozinha, a Agropecuária Vilani poderá atender 2,5 vezes o plano de produção de 1,2 milhão de ovinos vivos para a Arábia Saudita, como propõe o projeto Ovino Bom, mostrado anteriormente por Oeste.

*O espaço para comentários é destinado ao debate saudável de ideias. Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais à equipe da publicação, a outro usuário ou a qualquer grupo ou indivíduo identificado. Caso isso ocorra, nos reservamos o direito de apagar o comentário para manter um ambiente respeitoso para a discussão.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?