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Atos contra Bolsonaro acontecem pelo Brasil e mobilizam oposição nas redes

Os atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acontecem em várias capitais do país e do mundo e mobilizam as redes sociais neste sábado (24). Políticos de oposição convocam a participação do público e postam fotos de protestos no Brasil e no exterior, pelo impeachment do presidente e pela defesa da democracia. Os manifestantes também pedem vacina para todos e auxílio emergencial de R$ 600.

Segundo a campanha Fora Bolsonaro, criada pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, estão previstos 468 atos em todos os Estados brasileiros e em outros 12 países.

Em São Paulo, a manifestação está marcada para as 15 horas e contará com a participação também de um bloco suprapartidário formado pelos partidos políticos Cidadania, PV, PCdoB, PDT, PSB, PSDB, Rede Sustentabilidade e Solidariedade, além de centrais sindicais e movimentos de renovação política, como o ACREDITO e o AGORA.

Nas redes, o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ), convocou o povo às ruas e recomendou o uso de máscara. “FORA BOLSONARO! Hoje é dia de ir às ruas dizer basta a esse desgoverno e defender a democracia. Coloca a máscara e vem com a gente!”

A presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, compartilhou fotos dos protestos em Alagoas e no Rio de Janeiro. “Pelo mundo afora brasileiros já estão nas ruas por vacina, renda e pelo impeachment! Tem manifestação rolando agora em Salamanca (Espanha), Tóquio (Japão), Viena (Itália), em Berlim (Alemanha) e Lisboa (Portugal)”, escreveu.

O perfil oficial do PT também divulga fotos de manifestantes em cidades como Maceió, Goiânia, São Luís e Belém.

O senador Humberto Costa (PT-PE) participa do protesto no Recife enquanto a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) publicou fotos no ato do Rio de Janeiro. A deputada ainda compartilhou uma foto da manifestação em Berlim.

Já Guilherme Boulos (Psol), que ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo, postou imagens da manifestação em João Pessoa. “Mais um dia de ir às ruas gritar em alto e bom som: FORA BOLSONARO! Miliciano, corrupto e genocida! Não esqueça de usar máscara e álcool em gel”, postou, em seu perfil no Twitter.

Manifestantes protestaram contra o governo em Governador Valadares (Divulgação)Manifestantes protestaram contra o governo em Governador Valadares (Divulgação)

Ameaça de Braga Netto

Organizadores de novas manifestações contra Bolsonaro registraram um aumento no número de atos nos estados após a ameaça do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, de que não haverá eleições caso o voto impresso não seja adotado no País.

A decisão do presidente de entregar o comando da Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), principal expoente do Centrão, também impulsionou o movimento.

Segundo Raimundo Bonfim, líder da Central de Movimentos Populares (CMP) e um dos principais líderes das manifestações, foram agendados 123 novos atos pelo Brasil nas 24 horas seguintes à divulgação das ameaças e o acerto com o Centrão.

“Mais um motivo para lotarmos as ruas no sábado! O Ministro da Defesa Walter Braga Netto fez um ameaça dizendo que se não houver voto impresso, não haverá eleições em 2022. Nosso país não pode seguir nas mãos de quem ameaça a democracia. #24JForaBolsonaro”, escreveu no Twitter a ex-deputada Manuela D’Ávila, do PCdoB.

Segundo Bonfim, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estará no centro dos protestos do sábado, já que só ele tem a prerrogativa de aceitar um dos pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara.

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