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Sem acordo, Correios seguem em greve

Audiência no Tribunal Superior do Trabalho acaba sem conciliação

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Funcionários dos Correios seguirão “lutando” pela manutenção do vale-peru natalino | Foto: AGÊNCIA BRASIL

A audiência iniciada na tarde desta sexta-feira, 11, acabou sem conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Assim, sem acordo, os Correios anunciam que seguem em greve. A paralisação da estatal está em vigor desde 17 de agosto.

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Sem fazer questão de esconder os motivos políticos por trás do movimento grevista, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) aproveitou a ausência de acordo para criticar a direção da empresa, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Arrogância e alinhamento à política de Bolsonaro e Guedes”, reclama entidade ligada aos servidores dos Correios

“Novamente a empresa demonstrou arrogância e alinhamento à política de Bolsonaro e Guedes, ou seja, nenhum escrúpulo com a retirada de direitos dos trabalhadores”, reclamou a entidade. A Fentect ainda aproveitou para aderir à campanha #ForaBolsonaro.

Busca por privilégios

Enquanto o país se recupera da pandemia causada pelo vírus chinês e empreendedores clamam pela privatização dos Correios, a Fentect luta a favor da manutenção de privilégios concedidos aos servidores da empresa. No comunicado de hoje, a entidade apenas informa que o TST julgará o dissídio ainda este mês. No início da greve, no entanto, a instituição listou série de “benefícios” que deveriam ser mantidos com o dinheiro do contribuinte. Vale-cultura e vale-peru natalino estavam na lista de reivindicações, conforme noticiou Oeste.

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