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Parlamentar rasga o verbo sobre Maia: “As pessoas viram o mal que ele fez ao Brasil”

Em entrevista ao Jornal da Cidade, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) disparou fortes críticas à figura de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, o qual deixa o comando da Casa Legislativa nesta segunda-feira (01).

Ao comentar a eleição desta segunda-feira (01), que decidirá quem será o novo presidente da Câmara, Otoni disse que Maia “deixou de ser querido há muito tempo” e declarou que credita na vitória de Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo Planalto.

“Rodrigo Maia deixou de ser querido há muito tempo dentro daquela casa. As pessoas viram o mal que ele fez ao Brasil. As pessoas viram a postura arrogante dele durante todo o ano passado, de pandemia. A casa parou, as pautas importantes pararam. Poderíamos ter avançado, sim, nas reformas, e não avançamos pelo capricho de Rodrigo Maia, pela falta de amor pela pátria de Rodrigo Maia” — afirmou o parlamentar.

Otoni de Paula também comentou a condenação sofrida por ele, na qual foi obrigado a indenizar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), por decorrência de comentários que fez nas redes sociais. O parlamentar afirmou que sentir-se “honrado” por ser processado pelo “homem que talvez seja o mais odiado do Brasil”.

“Eu me sinto honrado porque estou sendo processado pelo homem que talvez seja o mais odiado do Brasil. Eu fico feliz também porque o ministro Alexandre de Moraes é um ser humano, não é um deus. Deuses matam quando se sentem ofendidos; seres humanos processam. O ministro Alexandre de Moraes é um ser humano passível de ser criticado. Eu fiz aquele vídeo em um momento de raiva, de indignação, pela forma como o ministro Alexandre de Moraes estava tratando um cidadão brasileiro, um jornalista, Oswaldo Eustáquio” — destacou o deputado.

Bolsonarista de carteirinha, Otoni de Paula também saiu em defesa do Presidente da República e disse acreditar que o chefe do Poder Executivo Federal será reeleito no primeiro turno da eleição presidencial de 2022.

“Tá fácil entender esse show de horrores. A turma já sabe que não vai dar para destruir Bolsonaro nas urnas. Por mais que manipulem as pesquisas, Bolsonaro ganha em primeiro turno, em 2022, hoje. Não vão colocar medo em Bolsonaro [e] em alguns deputados que não estão lá para fazer negócios, para colocar o caráter em um balcão de negócios. Bolsonaro vai terminar o mandato entregando se não 100%, 90% de obras paradas há 20, 40 anos, que foram superfaturadas com esquemas fraudulentos — completou Otoni.

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