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O que o embaixador do ecoturismo tem para falar sobre o Pantanal?

Biólogo Richard Rasmussen detém o título desde agosto de 2019

Richard Rasmussen - pantanal

Foto: Mayke Toscano/MT

Biólogo que afirma ir com frequência ao Pantanal há cerca de 40 anos, Richard Rasmussen falou sobre a região na noite desta sexta-feira, 16. Nomeado embaixador do ecoturismo brasileiro em agosto de 2019 pela Embratur, ele foi entrevistado pela rádio Jovem Pan e abordou questões relacionadas aos incêndios.

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Rasmussen destacou que a história do “boi bombeiro”, como forma de ajudar no combate às queimadas, não foi invenção de Tereza Cristina. Na última semana, a ministra da Agricultura e Pecuária afirmou que o aumento de criações de gado poderia se tornar um aliado na preservação do bioma. “É uma expressão usada há muito tempo pelo pantaneiro. Foi dita pela primeira vez por Arnildo Pott”, disse, ao citar o nome do agrônomo e professor.

Nesse sentido, o biólogo demonstrou concordar com a teoria do “boi bombeiro”. “No Cerrado, há ‘graminhas’ e os bois comem essa ‘graminha’”, afirmou, ao participar de Os Pingos nos Is, programa que na edição de hoje contou com participações de três colunistas da Revista Oeste: Ana Paula Henkel, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza.

Ação do governo

Como embaixador do turismo brasileiro, função pela qual não é remunerado, Richard Rasmussen analisou o que o governo federal precisa fazer para que os incêndios no Pantanal sejam controlados. Conforme aponta, a burocracia é um dos empecilhos. “Temos alguns impasses de legislação, leis que precisam ser aprimoradas para facilitar a questão da conservação”, afirmou. Por fim, afirmou que o Pantanal tende a enfrentar mais quatro anos de seca e que novas queimadas serão “tragédias anunciadas.”

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