O ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, afirmou durante uma live promovida pela XP Investimentos, que somente sai do governo federal “abatido à bala, removido à força” e que possui “missão a cumprir”. Em junho deste ano, havia a apreensão de que ele pudesse deixar o cargo.
Guedes salientou que possui uma agenda a ser concretizada e que, enquanto essa agenda continuar sendo o norte traçado pelo governo, ele estará na equipe. “Se o presidente desistir da agenda, ou se o Congresso interditar o debate, aí não tenho o que fazer, tenho que ir embora para casa”, afirmou.
Leia mais: Firme, Bolsonaro retruca João Doria: ‘Saúde e liberdade, não projetos pessoais de poder’
Uma das pautas dessa agenda, de acordo com o ministro, é a reforma tributária e a reversão de benefícios setoriais. Paulo afirmou desejar fazer uma desoneração ampla de impostos sobre a folha. Para compensar o impacto sobre os cofres públicos, ele defende a criação de um imposto sobre transações eletrônicas. “Queremos que mais gente pague, mas pague menos”, disse ele.
Leia também: Presidente Bolsonaro faz ressalta: ‘Qualquer imprevisto, Forças Armadas estão prontas para agir’
Ademais, o ministro ressaltou que os objetivos de centro-direita é “liberal-democrata” e “não quer aumentar impostos”, porém, controlar gastos. Ele ainda aproveitou a oportunidade para dar uma alfinetada em economistas adeptos de outras correntes ideológicas. “Se houvesse coronavírus em governo social democrata, ele iria triplicar impostos. Não vamos fazer isso”, disse.
Com a informação: Terra