O ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, foi questionado a respeito da troca do comando da Petrobras e também sobre o reajuste de preço dos combustíveis. Guedes afirmou na ocasião que “todo mundo sabe” o que ele pensa sobre empresas estatais, mas que a palavra final é do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Pra mim, estatal boa é a que foi privatizada”, afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan. “Mas o presidente [Bolsonaro] sempre foi claro, disse ‘Petrobras, BB e Caixa eu não vendo agora’. Ele tem a última palavra”, afirmou.
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Além disso, ele acrescentou que, na opinião da sociedade, a alta no valor dos combustíveis é de responsabilidade do governo federal e, por consequência disso, “problema político sério”. O ministro afirmou trabalhar no espaço que tem. “Estou preocupado com Eletrobras, Correios.”
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Ademais, Paulo Guedes salientou ainda que o Chefe do Poder Executivo brasileiro tem o direito de nomear outra pessoa para o comando da petroleira. “Do ponto de vista político, é totalmente compreensível”, afirmou. Ele destacou que indicou Roberto Castello Branco e que ele fez um “belo trabalho na empresa”. Afirmou ainda que ninguém pode declarar que Bolsonaro controlou a tarefa de Castello Branco, tanto que ele retornou a reajustar os valores após o presidente apontar que indicará outra pessoa para a liderança da estatal.
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Por mim, o ministro disse que a petrolífera foi “assaltada à luz do dia durante 10 anos, quase quebrou e tinha governança”. De acordo com ele, a questão trata-se de uma “anomalia”. “Como ministro, vou fazer o meu trabalho”.