Desde 2017, o prefeito de Campo Grande (MS) é Marquinhos Trad (PSD), primo do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Até a segunda-feira, 8, na capital do Mato Grosso do Sul, foram registradas 168 mortes por 100 mil habitantes de pacientes com a covid-19. A proporção é maior que na cidade de São Paulo (154) e no município de Araraquara (108) — ambas passando por severas restrições em razão da pandemia. Ainda assim, no município sul-mato-grossense, o atendimento ao público dentro dos estabelecimentos comercias está liberado. O comércio local teve de baixar as portas apenas entre 16 de março e 6 de abril e de 2020.
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A única restrição vigente é a lotação de 50% nos pontos comerciais — desde que esta regra seja respeitada, até mesmo os cinemas podem funcionar. Em Campo Grande é possível passar o dia no shopping para desfrutar da praça de alimentação, experimentar roupas e calçados e assistir a um filme no fim do passeio.
A pandemia em Campo Grande
De acordo com o boletim de ontem, 165 leitos de Unidade de Terapia Intensiva estavam ocupados com pacientes diagnosticados com covid-19 em Campo Grande. A prefeitura não divulga a taxa de ocupação local. Entretanto, o DataSUS registrou a existência de 535 destas vagas destinadas ao tratamento de todas as doenças, em janeiro de 2021.
Os números oficiais da prefeitura municipal indicam que, até o momento, 1.527 pacientes infectados com a covid-19 morreram em Campo Grande. A cidade tem 908 mil habitantes — são, portanto, 168 mortes a cada 100 mil campo-grandenses. O pico dos óbitos ocorreu na 52ª semana de 2020 (entre 20 e 26 de dezembro). Na semana passada (de número 9 no gráfico, última encerrada até aqui), o registro foi de 51 mortos com a doença.
