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Média de queimadas diárias no Pantanal tem queda de 84%

No Pantanal, a média de focos de incêndio, que representam as queimadas, caiu durante as duas últimas semanas. Entre 12 e 18 de setembro, a média diária de pontos de calor detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) era de 357, mas esse número caiu 84%, atingido a marca de 57 focos diários em média entre 19 a 24 de setembro.

A queda nos números diários de focos detectados pode ser explicada por três razões. Procurado pela CNN Brasil, o Inpe informou que os valores diários variam, portanto, são suscetíveis a: chuva em algumas áreas nos últimos dias, nuvens espessas, e cobertura espacial limitada da imagem para este dia específico, por conta da posição do satélite.

No último dia 19 de setembro, a chuva chegou ao  Mato Grosso, o que pode ter causado a queda nos focos de incêndio detectados. Com as chuvas, os focos de incêndio no Patanal caíram para 5 no dia 20 de setembro. No entanto, no dia 21 de setembro, o número voltou a subir: 146. 

No dia 22 de setembro, o satélite responsável pelas imagens de mudou de posição, como faz de dia para dia, em consequência de como o sensor foi projetado. Por conta disso, parte do Pantanal ficou descoberta e não registrou nenhum foco de incêndio. No dia seguinte, 23 de setembro, o número chegou a 82, voltando a subir.

Pantanal tem pior ano de queimadas na história do monitoramento do Inpe

Em 2020, o Pantanal acumula 16.238 focos de incêndio. Apenas em setembro são 6.085.  O total já é o maior registrado para o bioma na história do monitoramento do Inpe, que começou em 1998, e o mês de setembro tem o pior índice mensal já registrado. 

No geral, este ano já teve mais focos do que os anos de 2019 (10.025) e 2018 (1.691) juntos, que somam 11.716 focos.

Quando comparado com o mesmo período de 2019, quando o Pantanal teve 5.890 pontos de incêndio, o aumento em 2020 é de mais de 175%.

Apenas o mês de setembro já teve mais focos que os anos completos de 2018 (1.691), 2017 (5.773), 2016 (5.184), 2015 (4.458), 2014 (1.567), 2013 (3.396), 2011 (3.532), 2009 (5.737), 2008 (4.545), 2006 (3.173), 2003 (3.722) e 2000 (2.290).

Créditos: CNN Brasil

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