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‘Máquina pública consome 13,5% do PIB’, afirma Mattar

Ex-secretário do Ministério da Economia critica as empresas estatais e garante que os governos de esquerda violaram a Constituição

máquina pública

O ex-secretário especial de Desestatização Salim Mattar em evento no Palácio do Planalto
Foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

O ex-secretário especial de Desestatização Salim Mattar criticou nesta quarta-feira, 12, o peso da máquina pública brasileira. Ela consome 13,5% do Produto Interno Bruto do Brasil, segundo o empresário. Ou R$ 985 bilhões por ano. “Enquanto isso, na Inglaterra, esse porcentual é 9,5%. Nos Estados Unidos, 10%. Para se ter ideia, nós consumimos R$ 328 bilhões a mais do que deveríamos se estivemos iguais ao Reino Unido”, constatou Mattar em entrevista à rádio Jovem Pan. Ele deixou o governo na terça-feira 11 por causa do ritmo lento de privatizações.

Além disso, o agora ex-integrante da equipe do ministro Paulo Guedes queixou-se das empresas estatais. “Não existe estatal eficiente. Elas se transformam em feudos de corrupção”, observou, ao mencionar o Mensalão (Correios) e o Petrolão (Petrobras). De acordo com Mattar, o Estado não tem de ser empresário porque é a iniciativa privada quem produz. “A renda per capita média brasileira é de R$ 32 mil. O Estado de São Paulo, que mais produz, é de R$ 47 mil. Mas a renda per capita do Distrito Federal é de R$ 82 mil. Ou seja, o que nada produz tem a maior remuneração”, observou.

Estado empresário

Conforme Mattar, esse agigantamento do Estado é fruto das políticas sociais-democratas no Brasil ao longo de 40 anos. E garante que os governos de esquerda violaram o artigo 173 da Constituição segundo o qual o Estado só pode ter empresas em caso de segurança nacional. Ou relevante interesse coletivo. “Contudo, onde está o relevante ‘interesse coletivo’ no Banco do Brasil? Governos anteriores, portanto, constituíram um Estado empresário”, constatou Mattar, ao afirmar que é necessário diminuir o tamanho da máquina pública quanto antes.

Quer saber mais sobre estatais? Leia “O custo da ineficiência”, reportagem publicada na edição n° 2 de Oeste

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