Famílias morando com pessoas menores de 18 anos estão sofrendo cada vez mais os impactos da crise sanitária
Após nove meses de pandemia de coronavírus, a situação de crianças e adolescentes no país se agravou. Esse é um dos aspectos apontados pela segunda rodada da pesquisa “Impactos primários e secundários da covid-19 em crianças e adolescentes”, divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
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O estudo mostra que famílias morando com pessoas menores de 18 anos estão sofrendo cada vez mais os impactos econômicos e sociais da crise sanitária. Cerca de 13% dos entrevistados, correspondentes a 20,7 milhões de brasileiros, passaram fome por falta de dinheiro desde o início da pandemia.
De julho a novembro, o porcentual de respondentes que declararam ter deixado de comer porque não havia dinheiro para comprar mais comida passou de 6% para 13%. Isso é ainda mais grave entre pessoas das classes D e E, em que 30% deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar mais comida.
“Mais da metade dos entrevistados, 54%, não recebeu nenhum tipo de alimento escolar nesse período de pandemia”, destacou a representante do Unicef do Brasil, Florence Bauer.
Com informações do R7
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