sexta-feira, maio 17Notícias Importantes
Shadow

Itaquerão pode virar Magaluizão. Corinthians negocia naming rights

São Paulo, Brasil

Seria a salvação.

Ou melhor, a correção de um erro histórico.

Desde que Andrés Sanchez conseguiu, com o apoio vital de Lula, junto à Odebrecht, e Ricardo Teixeira, junto à Fifa, a construção do Itaquerão, seu prestígio despencou no Corinthians.

LEIA MAIS: Bebê morre na barriga da mãe por hospital de RO não ter anestesia

LEIA MAIS: Prédio desaba na Índia com pelo menos 100 pessoas dentro

Pior para Tite
Por duas questões muito simples.

A primeira, a forma de pagamento do estádio.

Andrés apostou que o PT se manteria no poder e o clube seguiria tendo o parcelamento do pagamento do estádio, com juros muito abaixo do mercado. Como se já não bastasse o incentivo que o governo federal havia dado aos estádios da Copa de 2014.

Então, ele não pensou duas vezes.

E aceitou que toda a arrecadação dos jogos do Corinthians fosse destinada ao pagamento do estádio. Só que o PT perdeu poder. Não houve mais o patrocínio da Caixa Econômica na camisa do clube, que rendia R$ 30 milhões limpos, por ano.

Os Certificados de Incentivos ao Desenvolvimento, CIDs, na prática, impostos de empresas devedoras à prefeitura de São Paulo, deveriam chegar a R$ 350 milhões e que seriam descontados do preço do estádio.

Mas a prefeitura liberou apenas R$ 45 milhões.

Andrés mergulhou o clube em uma grande armadilha financeira, para pagar o estádio.

Porque também não conseguiu cumprir a segunda questão.

Os famosos naming rights do estádio.

Lula ajudou como pôde. Mas o PT saiu do governo. E tudo se complicou
Corinthians

Desde 2010, quando teve a confirmação, que o estádio substituiria o Morumbi na abertura da Copa de 2014, Andrés Sanchez vem prometendo encontrar uma empresa para batizar a arena na Zona Leste.

E ainda caiu na bobagem de garantir que cobraria R$ 400 milhões por 20 anos.

Isso porque ele sabia que a arena que o Palmeiras construía iria ser batizada por R$ 300 milhões, por 20 anos. O negócio foi concluído em 2013, e o estádio se chama Allianz Parque.

O Corinthians tentou com a Emirates, Neo Química, Samsung, Nike, Ambev. Andrés viajou até o mundo árabe, depois foi para a China. Mas nada de naming rights.

Até que agora, na reta final do seu mandato, surge uma empresa que abre a possibilidade de negociação.

Depois de dez anos que o estádio é conhecido como Itaquerão.

O Magazine Luíza.

Nas conversas preliminares, o valor chegaria a R$ 350 milhões.

E por 30 anos.

Seria algo fabuloso, para travar os inúmeros problemas financeiros corintianos.

Mas conselheiros ligados a Andrés garantem que não há nada fechado.

E que há duas empresas interessadas, a Amazon e a Neo Química.

O dirigente está entusiasmado.

E ironiza nas redes sociais.

“Estamos bem perto. Jaja vem, mas nunca esteve na camisa do Timão”, escreveu no twitter, como se estivesse brincando em uma quermesse, e não presidindo o clube com maior torcida em São Paulo.

A euforia de torcedores nas redes sociais é enorme.

A expectativa também.

Investidores estão duvidosos.

Não entendem o motivo que faria uma empresa gastar tanto dinheiro em um estádio que já tem ‘nome’.

O clima é de euforia no Corinthians.

Depois de dez anos o Itaquerão pode ser batizado.

Difícil será chamá-lo do novo nome…

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?