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Governo negocia 63 milhões de doses da vacina da Moderna

O Ministério da Saúde estima fechar um contrato com a Moderna para receber 13 milhões de doses de sua vacina contra a covid-19 até dezembro, com 1 milhão de doses entregue até julho, de acordo com documento que consta o cronograma de entregas previsto pela pasta obtido pela Reuters. O cronograma também prevê a concessão de mais 50 milhões de doses do imunizante do laboratório norte-americano até 31 de janeiro de 2022 — totalizando 63 milhões de unidades. O plano estima, ainda, a chegada até o final de maio dos primeiros 2 milhões de doses da vacina contra covid-19 da Pfizer, cujo contrato com o governo federal por um total de 100 milhões de doses está na fase final de negociação. Ao todo, em contratos já firmados, contratações futuras e tratativas, a pasta prevê receber até o final do ano 575,9 milhões de doses de imunizantes dos mais diversos laboratórios. Desse total, 161 milhões de doses são de laboratórios com quem o Ministério da Saúde ainda está em tratativas.

O cronograma foi entregue na tarde desta quinta-feira, 4, pelo secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, a senadores que participam de uma sessão para discutir as ações do Ministério da Saúde no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Parlamentares pedem pressa no programa de imunização brasileiro ante o avanço do número de casos de covid-19 no país, que na véspera bateu recorde de mortes causadas pela doença em 24 horas, com mais de 1.900 óbitos. O Brasil distribuiu até o momento cerca de 19 milhões de doses de vacinas aos Estados, sendo a maior parte a CoronaVac. Só para vacinar os primeiros grupos prioritários — trabalhadores de saúde, idosos, indígenas e pessoas com morbidades — são necessários 104,2 milhões de doses de imunizantes. Os valores dos acordos em negociação não foram divulgados, mas o governo federal destinou R$ 20 bilhões para a vacinação contra a covid-19 por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro no ano passado.

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