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Governo mira ‘organizações criminosas’ do campo

Integrante do Ministério da Agricultura dispara críticas contra o MST

mst - governo federal - organizações criminosas

MST e outras entidades foram classificadas por secretário especial do Ministério da Agricultura como “organizações criminosas” | Foto: Divulgação

Além de criticar o jornal Folha de S. Paulo, a live desta quinta-feira, 10, produzida pelo presidente Jair Bolsonaro serviu para destacar ações do governo federal no âmbito da reforma agrária. Para isso, o mandatário do país esteve ao lado de outras duas autoridades: o presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, e o secretário especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Antônio Nabhan Garcia.

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Inicialmente, a participação da dupla na transmissão on-line estava prevista para comentar o Programa Titula Brasil, projeto lançado pelo Mapa na última semana. Em sintonia com as informações disponibilizadas pela página da pasta na internet, eles destacaram o intuito de regularizar propriedades rurais hoje sob domínio da União. Para isso, o governo contará com parcerias com municípios para entregar títulos dessas terras às famílias que trabalham nelas.

“São fora da lei”

Nabhan Garcia não se restringiu, entretanto, a falar sobre como funcionará o Programa Títula Brasil. Ele disparou críticas contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Via Campesina. Além das extintas Ligas Camponesas, as duas entidades foram classificadas pelo secretário como “organizações criminosas”. Para ele, esse tipo de movimento serve para invadir propriedades rurais e promover “terrorismo no campo”. “São fora da lei”, enfatizou.

Invasões de terras

Nesse sentido, o secretário especial de Assuntos Fundiários afirmou que desde o início da gestão Bolsonaro o MST e entidades similares deixaram de contar com repasses financeiros vindos do governo federal. Por fim, ele comemorou o fato de o Brasil ter avançado contra invasões de propriedades rurais. Na live, comemorou o fato de somente cinco casos terem sido registrados em todo o país ao decorrer do ano passado. “Quase zeramos esse problema”, comemorou.

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