Alvo da operação Faroeste, que investiga venda de decisões judiciais na Bahia, o juiz Rui Carlos Barata Lima Filho aumentou em cinco vezes o patrimônio nos últimos anos. Os bens do filho da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, presa nessa segunda-feira (14/12), passaram de R$ 718,6 mil em 2013 para R$ 3,996 milhões em 2018.
“Soma-se a isso o fato de que os créditos bancários foram muito superiores aos seus rendimentos líquidos, o que ‘pode indicar recebimento de valores não declarados à Receita Federal ou movimentação de recursos de terceiros’”, escreveu o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, ao autorizar a operação da PF.
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Rui Barata Filho, que foi alvo de mandado de busca e apreensão, faz parte de um dos seis núcleos investigados que é comandado pela mãe. Ele é identificado como operador, ao lado do irmão, Arthur Gabriel Ramos Barata Lima, e do advogado Diego Freitas Ribeiro. Em uma das decisões suspeitas, o grupo teria recebido R$ 400 mil em propina.