O MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) denunciou hoje o engenheiro Paulo José Arronenzi por homicídio quintuplamente qualificado. A vítima foi sua ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, morta em 24 de dezembro na Barra da Tijuca.
A denúncia foi feita pela 2ª Promotoria de Justiça junto ao III Tribunal do Júri do Rio. Viviane foi assassinada a facadas na frente dos filhos, em crime que a polícia acredita ter sido premeditado.
Segundo a denúncia, Paulo José cometeu um crime de feminicídio, qualificado por ter ocorrido na presença de três crianças — com idades entre sete e dez anos. O inconformismo com o término da relação, em especial pelas consequências financeiras na vida do acusado, fez com que a denúncia apontasse como qualificadora o motivo torpe do assassinato.
Além disso, o crime ainda foi qualificado pelo fato de ter sido cometido por meio que dificultou a defesa da vítima, esfaqueada de surpresa quando descia do carro. O meio cruel também qualificou o homicídio.
Segundo documento do MPRJ, Paulo esfaqueou a juíza de maneira consciente e voluntária.
A Promotoria de Justiça ainda quer que Paulo José seja condenado ao pagamento de indenização por danos morais e materiais causados à família da ex-mulher. O valor, no entanto, seria calculado no decorrer do processo.