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Especialistas vão rebater estudos contra a cloroquina

Grupo é composto de 37 estudiosos, entre eles brasileiros

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Hidroxicloroquina | Foto: DIVULGAÇÃO

Um grupo de 37 especialistas brasileiros, ingleses e americanos divulgou neste sábado, 22, uma carta para contestar ensaios clínicos publicados em renomadas revistas científicas sobre o tratamento precoce da covid-19 com a hidroxicloroquina. A equipe que redigiu o documento é composta de estatísticos, matemáticos e médicos, oriundos de instituições como Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade de Chicago, Universidade de Paris e Universidade de Oxford. Estão na mira dos estudiosos trabalhos publicados em periódicos importantes: New England Journal of Medicine, Annals of Internal Medicine, Clinical Infectious Diseases.

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Essas pesquisas garantem que testaram o uso da hidroxicloroquina em adultos com covid-19 em fase inicial (portanto, não hospitalizados) e concluíram que não foi observado benefício no uso do remédio entre os pacientes. Conforme os signatários da carta, porém, os dados dos ensaios publicados até agora mostram, na verdade, efeitos favoráveis nos grupos que receberam a terapia, principalmente nos pacientes de maior risco, como os idosos, onde a ação foi até três vezes maior que nos jovens. Mas como a maioria das amostras era formada por jovens sem comorbidades, os estudos seriam estatisticamente inconclusivos, e, dessa forma, haveria ainda uma incerteza razoável sobre os resultados.

Leia a carta

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