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Diante do Trono é processado pela Globo, que cobra R$ 1 milhão


O Grupo Globo está processando o Diante do Trono por conta de contratos assinados pelo ministério de louvor liderado por Ana Paula Valadão com a gravadora Som Livre. O valor cobrado na Justiça gira em torno de R$ 1 milhão.

O contrato assinado em 2009 pelo Diante do Trono com a gravadora Som Livre, que se tornou responsável pela distribuição dos álbuns e DVDs do ministério de louvor pelo Brasil, é o motivo da batalha na Justiça.

Na visão da direção da Globo, o contrato permitiria à empresa fazer divulgações regionais e nacionais pelo canal de TV e suas afiliadas.

Os primeiros sinais de insatisfação vieram em 2013, quando Ana Paula Valadão concedeu uma entrevista e disse que não aceitava interferências: “O nosso jeito de ser tem que permanecer intocado. Se vão vender nosso produto, vão vender exatamente o que nós colocarmos ali. Ninguém vai escolher meu repertório, entendeu?! Então existem limites. Ninguém vai dizer como eu devo vestir, como eu devo falar”.

Após cinco anos de parceria, em 2014, o Diante do Trono teria se recusado a cumprir algumas exigências, como por exemplo, o lançamento de um álbum por ano com músicas inéditas.

De acordo com informações do portal Notícias da TV, o Diante do Trono também teria rejeitado comparecer a nove shows fechados pela Som Livre para o ano de 2014.

A Globo também acusa o Diante do Trono de romper o contrato de forma unilateral, sem o pagamento da multa. Como o ministério de louvor havia assinado o acordo até 2017, a empresa cobra uma indenização por perdas e danos materiais na Justiça do Rio de Janeiro.

Derrotas

A Justiça tem dado ganho de causa ao Grupo Globo em todas as instâncias ao longo dos cinco anos que o processo se arrasta, incluindo uma decisão no Superior Tribunal de Justiça. O valor cobrado pela empresa, inicialmente, era de R$ 272,1 mil, e agora está atualizado para R$ 1,078 milhão, soma que representa quase quatro vezes a cifra inicial.

O ministério de louvor liderado por Ana Paula Valadão não desistiu de vencer a Globo e moveu uma nova ação judicial contra a empresa para não pagar a indenização, alegando que a correção monetária aplicada ao processo estaria representando enriquecimento ilícito da empresa.

Entretanto, no último dia 13, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu contra o Diante do Trono, determinando o débito do valor do processo nas contas do ministério de louvor, já que o entendimento dos desembargadores é que houve uma quebra de contrato e o valor precisa ser quitado.

O jornalista Gabriel Vaquer, que cobriu o caso, informou que Diante do Trono tem até 20 dias úteis para informar as contas das quais será debitada a indenização. A decisão desse novo processo ocorreu em segunda instância e ainda cabe recurso.

Tanto o Grupo Globo, quanto os representantes do Diante do Trono, foram procurados por Vaquer para comentar o processo e a decisão da Justiça, mas optaram por não comentar o desfecho do caso.





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