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Deus “injusto”?

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07 de Abril de 2020

Leitura Bíblica: Jonas 3.1-10

Deus se arrependeu e não os destruiu como tinha ameaçado (Jn 3.10b).

Quando estudo o livro do profeta Jonas, admiro-me com alguns aspectos: o chamado de Jonas; sua desobediência e consequente declínio; seu arrependimento e segundo chamado; sua pregação e seus resultados. Mas o que realmente me impressiona é o fato de que a pregação de Jonas consistia de uma única frase: “Daqui a quarenta dias Nínive será destruída” (v.4b). Entretanto, aquele pequeno sermão de Jonas surtiu um grande efeito naquela enorme cidade, ao ponto de os ninivitas crerem em Deus, proclamando um jejum geral, com todos os moradores, do maior ao menor, vestindo-se de pano de saco em sinal de arrependimento. Diante de todo esse arrependimento, novamente Deus manifestou a sua misericórdia, assim como tinha feito com o próprio Jonas antes. Adeus, castigo merecido!

Às vezes, essa misericórdia de Deus nos parece injusta. Olhamos à nossa volta e vemos tanta gente má prosperando, passando pela vida sem o devido castigo por suas muitas maldades. É tão fácil concluir então que Deus é injusto por não punir os maus e por fazer os bons sofrerem. Espantosamente, essa conclusão não deixa de estar correta: se Deus realmente fosse exercer toda a sua justiça sem demora, nenhum de nós estaria vivo, pois não existe um único ser humano na terra que seja perfeito. A explicação para essa “injustiça” divina está na natureza de Deus, que a Bíblia descreve da seguinte forma: “SENHOR, SENHOR, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado” (Êx 34.6,7a). E: “O Senhor não demora em cumprir a sua promessa… Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3.9).

Assim, se hoje estamos vivos, é porque Deus é bom e misericordioso conosco. – Mário Miki

É pelo grande amor do SENHOR que não somos consumidos, pois suas misericórdias são inesgotáveis (cf. Lm 3.22).


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