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Comerciantes de Juiz de Fora se revoltam contra restrições

Trabalhadores realizaram passeata na manhã desta segunda-feira

juiz de fora - comerciantes

Foto: Reprodução/Twitter

Juiz de Fora (MG) entrou para a lista de cidades brasileiras onde profissionais do comércio não aguentam mais passivamente regras que tentam limitar a atividade do setor. Nesta segunda-feira, 28, comerciantes protestaram pelas ruas do centro do município mineiro contra o decreto proibindo o funcionamento do comércio local.

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Com centenas de pessoas, a manifestação ocorreu no primeiro dia útil após decreto suspendendo as atividades do comércio em Juiz de Fora. A decisão foi tomada no último sábado, 26, pelo prefeito Antônio Almas (PSDB). No decreto, ele afirma que lojas da cidade deverão permanecer fechadas até 7 de janeiro. De acordo com o político, a medida se fez necessária para tentar frear a disseminação de novos casos de covid-19.

“Temos conta para pagar. O IPTU está chegando” era a mensagem estampada em um cartaz. “Todo trabalho é essencial, precisamos trabalhar” foi a frase exibida por outro cartaz. O protesto dos trabalhadores chegou a fechar algumas das vias da região central de Juiz de Fora.

O decreto publicado pelo prefeito do PSDB determina a suspensão do funcionamento de estabelecimentos como shoppings centers, cabeleireiros, academias, auto escolas, bares, cinemas e teatros.

“Entendemos que todos os trabalhos são essenciais”

“Temos ciência que estamos em uma pandemia, mas entendemos que todos os trabalhos são essenciais”, afirmou coordenadora de marketing do Santa Cruz Shopping, Isabela Porfírio, em entrevista ao site Tribuna de Minas. “Por mais que as lojas estejam fechadas, as ruas continuam cheias”, prosseguiu.

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