A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou nota nesta quinta-feira (27) em que critica a decisão do presidente Jair Bolsonaro de anunciar o aumento, em 33,24%, do piso salarial dos professores no país. Segundo a instituição, a medida traz “grave insegurança jurídica” e que contraria decisões anteriores do próprio governo. “Ao colocar em primeiro lugar uma disputa eleitoral, o Brasil caminha para jogar a educação pelo ralo. A CNM lamenta que recorrentemente ambições políticas se sobressaiam aos interesses e ao desenvolvimento do país”, diz um trecho do documento.
De acordo com a CNM, o reajuste, se confirmado, fará com que 90% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) seja direcionado ao pagamento de pessoal.
A CNM destaca também que recomendará aos prefeitos a realização de reajustes apenas de acordo com a inflação, “até que novas informações sejam fornecidas pelo governo federal”.