O papa e o presidente, dois homens do fim do mundo
Pedro Henrique Moreira da Silva*"Curar pessoas, não poupar para ajudar a economia. Curar as pessoas, que são mais importantes do que a economia. Nós, pessoas, somos templos do Espírito Santo, a economia não." Com estas palavras o papa Francisco parece resumir sua maior preocupação em face da pandemia do novo Coronavírus.Adotando uma postura cristã e, sobretudo, repleta de humanidade, Francisco se preocupou, desde o início da pandemia, em demonstrar a importância do zelo pela vida humana. Assim, transparece no discurso do líder da Igreja Católica o ânimo pela renovação de novas perspectivas para a sociedade, "para melhor ou pior".É pela reflexão propiciada pela reclusão e pela dor infligida pelo vírus a milhares de famílias que o pontífice tem clamado em seus discursos por uma "sociedade m...