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Bolsonaro comenta destruição causada pelo PT na educação, defende voto impresso e questiona: ‘Por que essa reação de alguns?’

Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro apontou como o PT maculou a educação brasileira com políticas de doutrinação e colocou o país nos últimos lugares de ranking internacionais.

O chefe de Estado asseverou: “Foram décadas de doutrinação. Algumas universidades formando militantes. Você pega entre as 200 melhores universidades no mundo, não tem uma brasileira. O PISA, de 70 países, somos o último ou penúltimo. Aí, o pessoal fala da educação que não foi feita pelo PT. Eu digo o contrário: O PT fez uma excelente educação no Brasil para os seus propósitos”.

Dessa forma, ele associou tal défice a alguns resultados das eleições municipais: “Pode ver a eleição lá no Rio de Janeiro. Um cara muitíssimo bem votado no Rio participa da Marcha da M*. Você vê em vários locais do Brasil pessoas que não têm carga educacional, bagagem cultural, e conseguem ascensão na política com muita facilidade. Tem muita gente que reclama, mas votou nesses caras. O que a população tem reclamado e chega ao meu conhecimento, obviamente, é que falta, no Brasil, uma forma de auditar o voto. De ter certeza que a pessoa em quem você votou recebeu o voto. O que todos estamos devendo, não depende só de mim, é ter uma maneira de não ficar na dúvida”.

Ademais, Bolsonaro enfatizou os motivos pelos quais defende o voto impresso: “No meu tempo, tinha papel. Podia fraudar na contagem do papel, mas podia pedir uma recontagem e pegava. Agora, não. Acabou, acabou.

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O pessoal reclama que falo de voto impresso e fui eleito pelo eletrônico. Entendo que só fui eleito pelo eletrônico porque tive muito voto. Caso contrário, não teria chegado. Não via nada do Haddad no Brasil, nem no Nordeste. Completamente diferente do meu caso. Entrei com 45% dos votos. Fica difícil se engolir isso”.

No ensejo, ele questionou: “Não custa nada ter o voto impresso ao lado do eletrônico. Tem a maquininha ali, não tem contato com o papel. Por que essa reação de alguns?”.

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Bolsonaro respondeu, ainda, sobre quais seriam seus planos para 2022 e criticou o autoritarismo de políticos adversários: “Tenho andado pelo Brasil e o pessoal me trata muito bem. Se esse tratamento deixar de existir, estou fora. Se continuar, vou pensar no que fazer. Em nenhum momento eu falo em 2022. Não polemizei a questão da vacina por causa de 2022. Não pode depender de mim obrigar a tomar vacina. Não posso, se depender de mim, te obrigar a tomar uma vacina. O cara fala que é obrigatória, como eu sou educado, eu digo: tem que ser obrigatória primeiro nele. Estamos em um mundo de informação muito rápida, você tem suspeitas. A origem de certas coisas, você fica em dúvida. Onde nasceu isso, alguém sabe?”.

Veja o vídeo:

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