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Bolsonaro alerta para impacto de dívida de R$700 bilhões e expõe como general irá combater fraudes nos combustíveis

Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro abordou medidas para proteger policiais de sanções injustas, explicou como o novo presidente da Petrobras combaterá fraudes no mercado de combustíveis, fez uma explanação a respeito das consequências da pandemia nas desonerações tributárias, anunciou uma viagem que fará na quinta-feira e aventou suas perspectivas para o turismo no Brasil.

Bolsonaro encetou: “Gostaram do novo aumento da gasolina? Ele só sai depois do dia 20. Não quer dizer que o outro vai interferir, para evitar que o povo do mercado fale um montão de besteiras, ou melhor, especular no mercado. A gente tem como atacar outras áreas, fraude, batismo, preço abusivo, para diminuir o preço. Em dois anos em que ele esteve lá, nada disso foi levado em conta”. Ademais, ele complementou: “Temos de buscar maneiras de termos mais refinarias no Brasil. Sei que demora, mas tem que começar”.

Questionado a respeito do excludente de ilicitude para policiais, o presidente respondeu: “Neste ano, acho difícil passar. Você pode ver: GLO, quase não tivemos em dois anos, eu segurei. Se manda a tropa para a rua, ocorre um embate, morre um vagabundo e acusam o militar de execuç**. E o militar das Forças Armadas não está preparado como você [policial militar] está para combater a violência”.

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No que concerne à possibilidade de isentar policiais do pagamento de imposto de renda, Bolsonaro ressaltou: “Não posso prometer nada. Por exemplo, o decreto de amanhã cedo vai ser publicado para isentar de impostos no gás de cozinha, vou ter de tirar de algum lugar. Se for tirar de policial, vai ter de colocar na construção civil, Forças Armadas. Acho difícil de tirar, a não ser como na reforma tributária”.

Neste contexto, Bolsonaro lamentou os danos econômicos emergentes com a pandemia e as consequências tributárias: “Eu ia mexer na tabela do Imposto de Renda, mas a pandemia me fez me endividar em 700 bilhões. Tem caras que ficam dizendo que não assumi compromisso de campanha, é verdade, mas não esperava 700 bilhões com o vírus. É como prometer uma bicicleta para seu filho no Natal, mas alguém ficou doente, você gastou muito com o médico e não tem dinheiro para a bicicleta. São os problemas que enfrentei por ocasião da pandemia. Agora, se tivesse o Haddad em meu lugar, esse lock** que está por aí seria brincadeira. Vocês não imaginam o que poderia estar acontecendo”.

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No que tange ao Turismo, ele declarou: “Estou tentando algo para a Baía de Angra. Transformar em área de interesse turístico, fazer, talvez, o maior centro turístico da América do Sul e, quem sabe, do mundo. O Brasil todo tem [potencial]. É rico. Nunca se deu bola para isso. Temos um ministro do Turismo que foi atrás, ele coordenou o resgate de mais de 50 mil pessoas que estavam fora do Brasil. Com todo o respeito a Cancún, aqui é mais perto…desde que não explorem em impostos. Por exemplo, é uma fortuna o que paga um navio para parar aqui no Brasil (…)”.

Após pergunta sobre uma possível viagem ao Maranhão, o chefe de Estado esclareceu: “Não sei. Sei que vou estar em algum lugar de Goiás na quinta-feira. Vamos ver a Ferrovia Norte-Sul que queremos terminar neste ano, faltavam 1.500 quilômetros”.

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