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Banco Inter cede ao Sleeping Giants e acaba ‘cancelado’ no Twitter

A hashtag #CancelaBancoInter chega ao topo de assuntos mais comentados na rede social

banco inter - divulgação

Banco Inter: “cancelado” em rede social | Foto: Divulgação

A semana começou com mais um anunciante cedendo à pressão promovida pelo movimento Sleeping Giants Brasil nas redes sociais. Após ser cobrado publicamente pelo grupo virtual, o Banco Inter resolveu bloquear seus anúncios no canal do Terça Livre no YouTube. A atitude, no entanto, despertou a ira de internautas. Sob acusação de censura a projetos conservadores, eles começaram a promover a hashtag #CancelaBancoInter.

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No Twitter, o termo contra a instituição financeira se tornou o assunto mais comentado no Brasil na tarde desta segunda-feira, 28. De acordo com a própria plataforma, foram mais de 12 mil mensagens publicadas com a hashtag somente nas últimas horas.

Com mais de 436 mil seguidores no Twitter, o influenciador Leandro Ruschel foi um dos promotores da ação que pede o cancelamento de contas do Banco Inter. Para ele, a empresa “cedeu à chantagem” organizada por um movimento vinculado à extrema esquerda. “O Banco Inter se colocou ao lado da censura das vozes conservadoras”, lamentou.

A equipe responsável pelo perfil do Banco Inter no Twitter respondeu de forma genérica às críticas. “Somos contra qualquer tipo de censura”, afirmou. “Por isso mantemos nossos anúncios em canais neutros”, prosseguiu o time da empresa em postagem no Twitter. A companhia não exemplificou, entretanto, os veículos de comunicação considerados neutros e por quais razões atendeu à cobrança feita pelo Sleeping Giants Brasil.

Novo alvo

O site Terça Livre se tornou o mais recente alvo da campanha promovida pelo Sleeping Giants Brasil. Nos últimos meses, o movimento já pressionou empresas a deixar de anunciar em projetos como o canal do escritor Olavo de Carvalho no YouTube e o site Jornal da Cidade Online. O grupo chegou a lançar campanha difamatória contra o colunista Rodrigo Constantino e o jornal Gazeta do Povo, mas desistiu após ter revelada ligação (ainda sem a devida explicação) com ONG liderada por ativista que trabalha diretamente com o humorista Gregório Duvivier e já colaborou para o youtuber Felipe Neto — ambos promotores do movimento virtual.

Apesar de se posicionar como iniciativa contrária à disseminação de fake news e discurso de ódio, o Sleeping Giants Brasil até hoje não comentou o fato de o artigo em que colunista do jornal Folha de S.Paulo registra torcida pela morte do presidente Jair Bolsonaro exibir anúncios. Neste momento, por exemplo, a página do conteúdo na internet leva ao ar peça publicitária da Mastercard.

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Torcida pela morte de Bolsonaro não foi denunciado como discurso de ódio pelo movimento Sleeping Giants Brasil | Foto: Reprodução/Folha.com

“‘Discurso de ódio’: anunciante se pronuncia sobre artigo da Folha”

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