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Após sequestrar e matar grávida de 8 meses, mulher é executada graças à atuação de Donald Trump

Na manhã desta quarta-feira (13), o governo dos Estados unidos executou — através de injeção letal — a condenada Lisa Montgomery, única mulher no corredor federal da morte, depois da Suprema Corte negar um esforço de seus advogados de defesa para suspender a execução.

Montgomery foi condenada em 2007, no estado do Missouri, por sequestrar e matar por estrangulamento Bobbie Jo Stinnett, grávida de 8 meses. A sua execução só foi possível graças ao governo do presidente Donald Trump, um fervoroso defensor da pena de morte, que retomou a aplicação da pena capital após 17 anos de suspensão por decisão de governos anteriores.

Kelley Henry, advogada de Montgomery, responsabilizou diretamente a administração Trump pela execução de sua cliente.

“A sede de sangue covarde de uma administração fracassada estava em plena exibição esta noite. Todos os que participaram da execução de Lisa Montgomery deveriam sentir vergonha” — disse ela em um comunicado. “O governo não parou por nada em seu zelo para matar esta mulher ferida e delirante. A execução de Lisa Montgomery estava longe da justiça.”

Os defensores da condenada chegou a pedir clemência ao presidente americano na semana passada, alegando que ela só teria cometido tal crime absurdo porque teria sofrido com uma infância de abusos, tendo sido repetidamente estuprada por seu padrasto e conhecidos, e que ela deveria enfrentar a prisão perpétua.

Com a nova administração do presidente eleito, Joe Biden, é esperado que as execuções, no âmbito federal, sejam suspensas novamente.

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