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Após apostar em vacina chinesa, SP recorre ao Governo Federal para ser incluído na parceria com vacina produzida por Oxford

visita teria sido articulada por integrantes do governo de São Paulo e pelo Instituto Butantan. Além da equipe do Ministério da Saúde, o riretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, devem participar do encontro. 

O convite para a visita sinaliza a intenção do instituto em conseguir viabilizar a participação do Butantan na Medida Provisória que destina R$ 2 bilhões para a produção da vacina de Oxford. A MP, assinada na semana passada pelo presidente da república Jair Bolsonaro, prevê que a produção da vacina fique a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. 

Ontem (10), o coordenador da bancada paulista na Câmara, Vinicius Poit (Novo-SP) protocolou uma emenda junto à Secretaria-Geral da Mesa, que pede a inclusão do Instituto Butantan na Medida Provisória e a divisão do valor destinado a Fiocruz, pouco mais de R$ 997 milhões. 

A iniciativa partiu da bancada paulista na Câmara a pedido de membros do governo de São Paulo. A emenda ainda precisa ser validada pelo regimento interno da Casa e aceita pelo relator da MP. Outra alternativa, caso a emenda seja rejeitada, seria tentar articular com o governo federal uma MP exclusiva para o Butantan.

“Caso a verba federal não venha nesse momento, trabalharemos para ampliar a produção em outra oportunidade junto ao próprio Governo Federal, além de buscar também mais participação da iniciativa privada.”, disse Poit. 

O coordenador da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), acredita que ainda é preciso entender as reais necessidades do Instituto Butantan antes de solicitar o valor ao governo federal. 

“Precisa entender qual a necessidade. A Fiocruz apresentou as necessidades dela com todos os valores e a necessidade de ter uma rubrica específica. Precisa entender qual é a demanda do Butantan”, disse. 

Alexandre Padilha (PT-SP), membro da comissão, acredita que é possível conseguir recursos do governo federal sem precisar dividir o valor da Fiocruz. 

“Eu defenderei que o governo  federal garanta recursos para todos os projetos de vacina em estágio avançado e com garantia de transferência de tecnologia e acesso pelo SUS”, relatou. 

A comissão se prepara, agora, para ouvir representantes da Rússia sobre a vacina regulamentada nesta terça-feira. O convite para participar de uma audiência pública será feito ao embaixador da Rússia no Brasil.

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