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Aos prantos, mãe de família pede ajuda a Bolsonaro após ter propriedade invadida por militantes do MST; assista ao vídeo

Na manhã desta quarta-feira (14), o presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou em suas redes um vídeo de uma mãe de família pedindo ajuda ao Governo Federal, após ter sido vítima do Movimento Sem Terra (MST), no Assentamento Rosa do Prado, Sul da Bahia.

Na gravação, a mulher, aos prantos, relata ter sofrido violência do movimento que é o braço armado do PT no Brasil. “Ou temos um país de gente, ou temos um país de animal irracional” — diz a baiana.

As pessoas da região estavam protegidas pela Força Nacional, enviada pelo presidente da República. Porém, a pedido do governador Rui Costa, uma da principais lideranças do PT no país, o ministro Edson Fachin, do STF, mandou que a tropa federal se retirasse do local. O magistrado da Suprema Corte foi indicado por Dilma Rousseff (PT) e no passado foi advogado do MST, o que chegou a gerar resistência à sua nomeação ao STF.

“Nós temos que tomar as rédeas das nossas vidas. Não podemos viver coagidos, feito bicho, no mato, usado como mão de obra escrava, massa de manobra, moeda de troca, escudo humano. Precisamos de socorro. Esse é o socorro que tínhamos pedido lá atrás, que os senhores fizeram o favor de tirar daqui a Força Nacional. Eu fui uma das pessoas que pediu a Força Nacional, para poupar vida, para não morrer agora, mas eu estou toda machucada, toda chutada, toda cheia de hematomas por dentro” — disse a mãe de família

“Eu quero saber se nesse país tem justiça, porque não adianta pedir para o governador. Ele disse que nada ia nos acontecer e olha o que está acontecendo hoje: ‘Não tenho uma roupa no corpo, não tenho o direito de voltar para casa, meus filhos maltratados, minha filha de oito anos quase que violentada’. Que país é esse!? Que país é esse!? Eu estou perguntando que país é esse? Que justiça tem nesse país? Onde está o senhor Supremo que solta os ricos? Que solta os grandão e oprimi os pobres, cadê? Que país é esse!? Até quando vamos pagar com a vida?” — continuou.

“Nos formos enganados. Nós eramos MST, nós era PT, mas nós eramos enganados. Nós não sabíamos quem era realmente eles. Quando nós tomamos conhecimento, não tivemos o direito de ir e voltar. Quase fui morta, estou ameaçada de morte, e eu quero ver o que meu país vai fazer. Eu sou brasileira e tenho orgulho de ser brasileira. E eu vou lutar pelo meu pedaço de terra, do mesmo jeito que esses bandidos estão lutando pelo dinheiro no bolso deles, porque eles não lutam pelo pedaço de terra, eles lutam pelo dinheiro no bolso deles através da cobrança de aluguel. E tá lá, 60 e tantas hectares alugado; entra 40 mil por mês lá no meu assentamento… e eu batendo enxada e recebendo o nome de preguiçosa por causa deles. Eu quero justiça! Eu vou voltar para minha casa. Eu quero justiça!” — afirmou a mãe de família.

Confira o vídeo:

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