No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (13), o jornalista Alexandre Garcia falou sobre as manifestações que pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os atos, que aconteceram no fim de semana em 15 capitais, tiveram um número de participantes abaixo do esperado. O principal partido de oposição, o Partido dos Trabalhadores (PT), ficou de fora porque as manifestações tinham o slogan: “Nem Lula, nem Bolsonaro”.
“Na Avenida Paulista, estava aquele aglomerado em torno do carro de som e fora dali a avenida estava igual a um feriado. Em Brasília, foi zero, ainda mais porque a Esplanada é muito ampla e só consegue ficar cheia quando vai muita gente, como aconteceu em 7 de Setembro. Foi uma fraqueza muito grande. Eu acho que isso aconteceu porque o povo não gosta de trânsfugas. O povo quer lealdade, e pessoa que foi desleal uma vez, pode ser uma segunda vez”, disse o jornalista.
Garcia também falou que apesar de diversos partidos terem participado dos atos contra o presidente Bolsonaro, “o povo” não estava presente. “[O país] Está polarizado desde sempre. Nos Estados Unidos, a maior democracia do mundo é polarizada entre democratas e republicanos. Aqui temos o potencial de Lula, mas ele não se manifestou até agora, e Bolsonaro. Esse sonho da terceira via foi um teste, e eles acabaram promovendo Bolsonaro. “Bolsonaro” era a palavra mais escrita nas faixas, e quando gritavam era “Bolsonaro” também. Foi o nome mais citado nos atos.”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Fernando Molica e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.
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